quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O Urso Fofão



Já andava para falar disto há semanas, nem sei se foi notícia por cá. Já devem ter ouvido falar de Knut, o urso polar do zoo de Berlim que foi rejeitado pela mãe à nascença e que passou as semanas seguintes numa incubadora. O seu irmão gémeo não sobreviveu e morreu quatro dias depois.
A polémica tinha-se instalado porque muitos defendiam - mesmo no zoo - que não se devia insistir para que o urso sobrevivesse e que ficasse dependente dos humanos. É nessa altura que na Alemanha e um pouco por todo o mundo, o Knut começa a ser conhecido, sobretudo porque há décadas que um urso polar não nascia em cativeiro.

É nessa altura que se chega à frente Thomas Dorflein, que estaria disposto a passar os anos seguintes a dormir com um urso, a dar-lhe leite e óleo de fígado de bacalhau de duas em duas horas, 12 vezes por dia, banho, cócó, xixi, etc.

O Knut foi crescendo e aos cinco meses é apresentado pela primeira vez aos visitantes do Zoo de Berlim. Esperavam-no 600 fotógrafos de todo o mundo. Mas os flashes estavam também virados para o seu tratador, que recebia a Medalha de Honra da cidade e que virava estrela nacional, porque era também ele o único que lidava com o urso. Apareciam todos os dias à mesma hora perante o público que ao longo destes dois anos ia acompanhando o crescimento do animal, que ainda é considerado bebezão.


Thomas Dorflein morreu entretanto, de ataque cardíaco, e o fenómeno knut voltou a apaixonar os alemães.

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